quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Recados de Bom Dia para Orkut


HIGIENE OCUPACIONAL...
American Board of Industrial Hygiene

 Higiene do trabalho ou higiene ocupacional é um conjunto de medidas preventivas relacionadas ao ambiente do trabalho, visando a redução de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais. A higiene do trabalho consiste em combater as doenças profissionais.

Uma das atividades da higiene do trabalho é a análise ergonômica do ambiente de trabalho, não apenas para identificar fatores que possam prejudicar a saúde do trabalhador e no pagamento de adicional de insalubridade/periculosidade, mas para eliminação ou controlar esses riscos, e para a redução do absenteísmo (doença).

A capacidade analítica desenvolvida nesse esforço permite ir além, na forma de identificação e proposição de mudanças no ambiente e organização do trabalho que resultem também no aumento da produtividade, e da motivação e satisfação do trabalhador que resultem na redução de outros tipos de absenteísmo que não relacionado às doenças.

Higiene Ocupacional utiliza estratégias para avaliação da exposição a contaminantes atmosféricos que ofereçam riscos ocupacionais. O método de trabalho ocupacional inclui as seguintes etapas: antecipação do risco, a identificação de riscos potenciais antes que eles venham a se tornar um risco real; identificação do risco, com estabelecimento da relação dose-resposta; avaliação da exposição com caracterização do risco; e controle dos mesmos, com implantação de mecanismos corretivos ou prevencionistas.

É preciso considerar que o progresso gerado pelo trabalho nem sempre precisa estar associado com prejuízo para a saúde do trabalhador, pois os riscos ocupacionais podem e devem ser controlados pela atividade da higiene ocupacional, quase sempre através da implantação de programas prevencionistas.

A Higiene Ocupacional cuida do ambiente de trabalho para prevenir doenças ou lesões nos trabalhadores, provenientes de atividades em ambientes de trabalho com calor, ruído, vibração, manuseio de substâncias químicas, bioaresóis, agrotóxicos etc. É uma especialização de importância crescente pois a conscientização de que o ambiente de trabalho não deve causar danos à saúde do trabalhador tem se imposto, infelizmente, à custa de muitas vidas.

Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT) quase 2 em cada 3 trabalha-dores no mundo inteiro estão expostos à substâncias químicas, estimando-se que 1,5 a 2 bilhões de pessoas são afetadas.
        
Devido à sua abrangência podem trabalhar nesta especialização profissionais de todas as áreas do conheci-mento (médicos do trabalho, enfermeiras do trabalho, físicos, biólogos, psicólogos e engenheiros químicos etc.).
Os trabalhadores podem encontrar no ambiente de trabalho. devido a inalação de ar impróprio, situações muito perigosas. Por exemplo, respirar ar contaminado acima da cha-mada concentração Imediatamente Perigosa a Vida ou à Saúde (IPVS) (por exemplo, 1500 ppm de monóxido de carbono. 50.000 ppm de gás carbônico, 500 ppm de gás sulfídrico. etc) produzem efeitos agudos irreversíveis à saúde, ou até morte imediata, dependendo das circunstâncias. Inalar ar com deficiência de Oxigênio produz as mesmas consequências quando a concentração do 02 no ar cai abaixo de 12,5%, ao nível do mar ( significa que a pressão parcial de 02 no ar é menor que 95 mm de Hg) (1), isto é, o ambiente também é considerado IPVS.

Nestes casos a vítima perde a coordenação motora, tem a sua capacidade de julgamento muito reduzida e ocorrem lesões irreversíveis no coração e se não for resgatada imediatamente morrerá em alguns minutos. Mesmo resgatada, apresentará problemas de saúde pelo resto da vida, devidos as lesões cerebrais e no músculo cardíaco.
        
Veremos dois casos verídicos onde o perigo está na deficiência de 02. No primeiro exemplo, morreu um trabalhador e, no outro, se não for tomada alguma provi-dência, poderá morrer mais um.
Outro ponto que pode ser destacado é a possibilidade de muitas situações de risco poderem ser previstas desde que o profissional tenha um sólido conhecimento de disciplinas básicas, como química, física etc.
Caso 1 Um trabalhador foi escalado para pintar uma válvula do tipo gaveta, de grandes dimensões localizada numa rua pública no fundo de um poço de visita com 1,2 m de diâmetro por 3,5 m de profundidade. Uma testemunha do ocorrido contou que viu o trabalhador levantar a tampa de ferro e descer pela escada de serviço que também era de ferro, fixa na parede do poço. Imediatamente subiu, como que para tomar ar, e após uma pausa desceu novamente. A testemunha, por curiosidade, foi olhar o poço que era bem iluminado pela luz natural, viu o trabalhador caído, imóvel no fundo do poço. A equipe de res-gate chegou logo e, usando mascaras autônomas como é usual nestes casos, recolheu a vítima que morreu ao dar entrada no hospital.
A autópsia descartou, como causa mortis, o envenena-mento por monóxido de carbono ou por queda. A perícia efetuada no local do acidente observou uma grande quantidade de ferrugem no fundo do poço e nas superfícies metálicas que deveriam ser limpas, lixadas e pintadas. Após duas horas do acidente foi constatado que o teor de O2 no ar ambiente do poço era igual a 17%. Este teor baixo de O2 levou à suspeita de que no momento do acidente o teor de O2 seria bem mais baixo, inclusive menor do que 12,5%, pois a operação de resgate provavelmente alterou as condições iniciais. Também não foi detectada a presença de qualquer outro gás que pudesse reduzir o teor de O2. Assim, a hipótese mais provável seria o consumo de O2 pela reação de oxidação com o ferro!
Para testar a hipótese do oxigênio do ar que existia no poço ter sido consumido devido à formação de ferrugem, foi colocado um pedaço de degrau de ferro, polido, num tubo de ensaio contendo ar ambiente, bem fechado e ligado a um manômetro diferencial, conforme a figura 1. Após um longo tempo a pressão dentro do tubo de ensaio caiu de 760 mm Hg para 660 mm de Hg. Portanto a pressão dentro do tubo caiu 100 mm de Hg. Como é somente o Oxigênio que reage com o ferro, pode-se dizer que a pressão parcial do Oxigênio se reduziu de 100 mm Hg ou, lembrando que o ar tem 21% de Oxigênio, caiu para:
760x0,21-100 = 59,6 mm de Hg
O teor de Oxigênio será então:
59,6/660x100 = 9%
Observe que esse valor é menor do que o IPVS de 12,5%, explicando a queda instantânea do trabalhador no poço.
Fig. 1 Esquema do sistema para verificar a ação do ferro.
Se a empresa tivesse normas de procedimentos para a execução de tais serviços, como verificar a presença de risco de explosão devido à presença de gases ou vapores inflamá-veis, medir o teor de Oxigênio, insuflar ar limpo no fundo do poço antes da entrada de alguém, não teria ocorrido o acidente. Se os responsáveis pela elaboração dessas normas conheces-sem química, levariam em conta a avidez do ferro pelo oxigênio. Basta fazer a experiência de colocar fogo em um pe-daço de palha de aço; observa-se um bonito espetáculo piro-técnico.
Caso 2 Numa fábrica de refrigerantes o controle de qualidade das tampinhas é feita em uma pequena sala (2X1,5X2,5 m) com uma única porta, sem janelas, nem ventilação forçada. As garrafas ensaiadas com as tampinhas são cheias com Nitrogê-nio proveniente de um conjunto de dois cilindros interconec-tados, que ficam dentro da sala, com volume de 8 litros cada um e pressão de 200 bar. Particularmente nesta indústria não aconteceu nenhum acidente, mas o risco potencial existe. A pergunta que um agente de segurança fez durante um curso de Proteção Respiratória ao tomar conhecimento sobre situações IPVS decorrente da deficiência de Oxigênio foi: seria atingido o nível IPVS se o cilindro vazasse na pequena sala? Para poder responder esta pergunta é preciso saber qual a quantidade em massa de N2 contida no recipiente de nitrogênio. Aí entra a velha e não tão querida Termodinâmica.
Vamos admitir que o ambiente da sala esteja a 25o C e 1 atm. A quantidade de Nitrogênio no cilindro a 25oC e 200 bar pode ser calculada pela equação de estado generalizada:
PV = znRT
O valor de z pode ser encontrado em tabelas de fator de compressibilidade (1), a 25o C e 200 bar z = 1,02. Assim o número de mols de nitrogênio contido no cilindro será:
n = 194 atm.16 l/(1,02.0,082(atm.l/K.mol).298K)
n = 124,6 mols
(1 atm = 1,033 bar)
Nas condições da pequena sala, o nitrogênio que deixa os recipientes pode ocupar o volume do ar de dois modos diferentes: a) se o vazamento fosse muito lento daria tempo para o nitrogênio se misturar com o ar como indicado na Fig. 2, provocando uma “mistura perfeita”. O teor de Nitrogênio na sala é variável e crescente com o tempo.
Fig. 2 Modelo de mistura perfeita
b) Por outro lado, se o vazamento fosse rápido, não daria para o nitrogênio se misturar e empurraria o ar para fora permanecendo totalmente dentro da sala, é o modelo “pistonado”, como pode ser observado na Fig. 3.
Fig. 3 Modelo de mistura pistonado
Para saber qual a concentração de Nitrogênio na peque-na sala quando todo o cilindro vazou no caso do modelo de mistura perfeita, faz-se um balanço molar de Nitrogênio no volume de controle indicado na Fig. 4:
Fig. 4 Volume de controle para o balanço de Nitrogênio.
Entra - Sai + Produção = Variação
supondo que a corrente de vazamento dos cilindros seja constante, então a corrente de entrada é composta de nitrogênio puro , a corrente de saída tem uma concentração de nitrogênio igual à concentração de dentro da sala pois a mistura é perfeita . Não há produção de nitrogênio dentro da sala por reação química. Pode-se escrever:
onde x é a fração molar de Nitrogênio dentro da sala, n o número total de mols de gás dentro da sala e é o tempo.
Supondo que a vazão molar de entrada de nitrogênio na sala seja igual à vazão molar de saída de ar da sala e que o número total de mols da sala não se altere, tem-se:
rearranjando:
integrando:
lembrar que no início do vazamento, instante 0, o ar da sala tem a concentração normal de Nitrogênio, 79 %. Resolvendo a integral:
o número total n de mols contidos na sala pode ser calculado por Clapeyron:
O produto é constante e igual à quantidade de mols dentro dos cilindros, 124,6 mols. Substituindo, tem-se:
A concentração é de 14%, muito perto da concentração de IPVS! Nesse ambiente ocorre fadiga anormal, perturbação emocional. Perda de coordenação motora e a pessoa tem pequena capacidade de julgamento.
Analisando a hipótese do modelo pistonado o volume de nitrogênio que escapou dos cilindros nas condições da sala é:
V = n.R.T/P
V = 124,6.0,082.298/1
V = 3044 l
sendo o volume da sala 7,5 m3 o volume de ar na sala depois do vazamento de nitrogênio é:
7,5 -3,04 = 4,46 m3;
Imaginando que o nitrogênio vazado expulse o ar da sala ocupando o seu lugar, o volume total de nitrogênio na sala nitrogênio remanescente do ar (79% em volume) que ficou mais nitrogênio do vazamento será:
4,46.0,79 + 3,04 = 6,56 m3
e o teor de nitrogênio na sala:
6,56/7,5x100 = 87,5%
Portanto, o teor de oxigênio na sala: 100-87,5 = 12,5%
O IPVS seria atingido e sem perceber o trabalhador esta- ria em risco de vida. O segundo caso seria a situação mais perigosa, provavelmente ocorre algo intermediário entre os dois casos.
Com alguns cálculos simples foi possível prever um ambiente de alto risco. Esse conhecimento mínimo pode fazer a diferença entre a vida e a morte de alguém!

Para mostrar que a história se repete, os jornais anunciaram há alguns meses o acidente em que morreram, um enge-nheiro e um operário da Comgás que examinava uma tubu-lação que estava sendo testada quanto à vazamentos. O teste consistia em pressurizar a tubulação com Nitrogênio. A tubu-lação se encontrava dentro de uma vala de muitos quilômetros de comprimento e como havia vazamentos pelas soldas, o Ni-trogênio saiu e se concentrou nesta vala onde atingiu redu-zindo o teor de Oxigênio abaixo de 12,5%! 
FONTE:(1) Torloni, M. Programa de Proteção Respiratória: recomendações; seleção e uso de respiradores. São Paulo . Fundacentro, 1995.
(2) Hougen, O. A., Watson, K. M., Ragatz, R. A. Princípios dos Processos Químicos, Livraria Lopes da Silva 1973.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

"Coma alcoólico" O que fazer?
O coma alcoólico é o coma causado pela intoxicação devido ao excesso de álcool no organismo. Esse quadro é grave e tem indicação para internamento urgente em unidade de cuidados intensivos hospitalar (UTI).

A ingestão excessiva de bebidas alcoólicas intoxica o organismo e leva o indivíduo primeiramente a um estado de sonolência, seguindo de um período em que não reage a nenhum estímulo ficando completamente desacordado ou inconsciente.

O excesso de álcool no corpo deve ser retirado o mais rápido possível para que os danos ao organismo sejam minimizados e o indivíduo recupere a consciência. O tratamento hospitalar para o coma alcoólico envolve a administração de glicose intravenosa

As náuseas e os vômitos são comuns após os exageros com o álcool. Em caso de constatação de coma verifique o pulso da vítima e a coloque deitada de lado, para que, caso ela vomite, não haja aspiração para os pulmões, o que provocaria asfixia.

1ºs. SOCORROS AO ALCÓOLICO... 

Você precisa de

Deitar a vítima em um local seguro e tranquilo, não se esquecendo de desafrouxar roupas e acessóros como: cintos, colares ou gravatas.

Passos

1º Verificar o pulso da vítima;
2º Coloque-a deitada de lado para não se asfixiar com vomitos, salivas, etc;
3ºPara a prevenção de seqüelas levar a pessoa imediatamente para um pronto-socorro ou hospital, onde terá um atendimento adequado.

Importante

Um aspecto importante a destacar é com relação à glicose, que se for mantida em níveis mais altos, ajuda o indivíduo a se recuperar da "bebedeira". Portanto, ao chegar após uma "saída", antes de dormir procure ingerir um suco adoçado com mel.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Horário de Trabalho Flexível Garante Bem-Estar!!!
Estudo mostra que deixar de considerar como produtividade o tempo passado no escritório melhora comportamento saudável
A saúde e o bem-estar dos adultos, que passam boa parte de sua vida no trabalho, melhoram quando estes podem trabalhar em horários flexíveis, segundo um estudo publicado nesta terça-feira na revista "Journal of Health and Social Behavior".
Liderado por Phyllis Moen, do Departamento de Sociologia da Universidade de Minnesota, o estudo analisou mais de 600 funcionários de uma empresa de serviços que adotou um esquema de horários flexíveis. "Os adultos passam boa parte de seu tempo acordados seguindo ritmos institucionalizados em torno do início e do fim do dia e da semana de trabalho".
Estas regras e ritmos constituem "jaulas do tempo" tidas como estabelecidas e imutáveis, e são "andaimes invisíveis que confinam a experiência humana dentro e fora do emprego", informou o artigo na revista oficial da Associação Sociológica dos Estados Unidos. "Nosso estudo mostrou que ao deixar de considerar como produtividade o tempo passado no escritório, enfatizando os resultados reais, cria-se um ambiente de trabalho que promove o comportamento saudável e o bem-estar", disse Moen.
"As iniciativas que abrem caminho aos horários flexíveis encorajam os empregados a se cuidarem mais", acrescentou. Esta iniciativa de horário flexível estudada pela equipe de Moen começou em 2005 na sede da empresa Best Buy em Richfield, Minnesota, com o propósito de focar os empregados e gerentes mais nos resultados mensuráveis e menos em onde e em quanto tempo se completava a tarefa.
Dessa maneira, se permitiu que os empregados mudassem rotineiramente o lugar e o tempo de trabalho, segundo suas necessidades individuais e as responsabilidades de sua posição, sem a necessidade de permissão ou notificação de um supervisor.
Uma das conclusões principais do estudo é que o esquema de horário flexível permitiu que os empregados descansassem mais, quando a maioria deles disse que dormia uma média de 52 minutos a mais na noite anterior ao trabalho. Os empregados se sentiram menos obrigados a trabalhar quando estavam doentes e foram mais propensos a consultar um médico quando era necessário, embora estivessem ocupados.

"A iniciativa de trabalho flexível aumentou nos empregados seu sentido de controle do horário e reduziu os conflitos entre trabalho e família, o qual por sua vez resultou em um descanso melhor, níveis mais altos de energia e um sentido de controle da vida pessoal que diminuiu o cansaço emocional e o estresse psicológico".

CULINÁRIA SAUDÁVEL...
BERINGELAS Á PARMEGGIANA
Ingredientes:
- 2 berinjelas, cortadas em rodelas médias
- 2 tomates em rodelas
- 1 sachê de molho de tomate Pomarola tradicional
- Mussarela fatiada a gosto
- orégano, manjericão e sal

Modo de Preparo:
Coloque as berinjelas de molho em água fria com sal e deixe descansar por meia hora, escorra e seque cada fatia com papel toalha. Passe as fatias por um grill ou frigideira para dar uma grelhada nelas.
Em uma travessa alterne camadas de berinjela, tomate, temperos e moçarela, terminando com uma farta camada de mussarela  regue tudo com azeite e leve ao microondas por 5 minutos.
Bom Apetite!!!



sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

QUEIMADURAS NA MEDICINA LEGAL...



INTRODUÇÃO
Queimaduras são lesões provocadas por diversos agentes físicos, tais como o calor, a eletricidade (natural ou industrial), elementos corrosivos, radiação e o frio (denominadas "geladuras", causadas pela falta de circulação em determinado lugar do corpo, levando à gangrena). Porém, destacam-se neste estudo as queimaduras causadas pelo agente calor.
1. Queimaduras causadas pelo agente físico "calor"
As queimaduras causadas pelo calor podem ser produzidas pelos seguintes elementos:
a) Objetos sólidos super aquecidos - A queimadura geralmente determina o objeto que provocou a ferida (ex: escapamento de motocicleta; ferro elétrico);
b) Líquidos superaquecidos - Os líquidos quando queimam provocam queimaduras peculiares, pois este escorre dando a idéia da posição da pessoa em relação ao solo;
c) Gases super aquecidos - Gases combustíveis - Não têm forma definida, geralmente tem grande extensão e provoca alguma espécie de contusão;
d) Chama - Geralmente a queimadura tem um movimento para cima do corpo da vitima. Esta espécie de queimaduras evidencia o histórico do acidente, pois deixa marcas as quais permitem verificar como ocorreu.
Observação: Nenhuma queimadura é exatamente de uma forma única, o que existe são formas características de maneira que facilitar a determinação do agente causador da queimadura.

Portanto, através da aparência da lesão sabe-se como ocorreu a queimadura: o objeto sólido deixa a marca de seu formato na lesão, o líquido escorre pelo corpo da vítima, o vapor se condensa e a chama queima acima do ponto onde houve o contato, ou seja, segue a tendência de subir[1].
A maior parte das queimaduras ocorrem por acidentes domésticos, seguido pelos acidentes de trabalho, envolvendo automóveis e manipulação de objetos. É mais raro encontrar queimaduras em homicídios dolosos (tendo em vista a dificuldade de atear fogo na vítima), são mais comuns nos homicídios culposos (incêndios criminosos). Ainda, é muito raro acontecer suicídio por queimaduras (e.g.: protestos de monges tibetanos que atearam fogo em si próprio tendo em vista a invasão da China no Tibet).
1.1. Grandes incêndios
Nos grandes incêndios, as pessoas, em geral, não morrem queimadas, pois a fuligem produzida pela combustão dos materiais leva à morte por asfixia. Na maior parte dos casos, ocorre o cadáver encontra-se carbonizado, porém, a causa da morte foi asfixia.
Nesses casos, a alta temperatura do ar no ambiente incendiado queima as vias aéreas, a fumaça e a fuligem com partículas de materiais é aspirado até o pulmão e a grande quantidade de CO2 no pulmão impede a troca gasosa no sangue. Com isso, atinge-se a morte por asfixia mecânica (pulmão entupido de resíduos) ou física (pela falta de O2). Observação: Há casos de pessoa que se salvam do incêndio, mas há a possibilidade de ficar com seqüelas graves, dependendo do material que foi queimado.
Dentro desse contexto, a asfixia pode ser: (i) mecânica stricto sensu ou (ii) por envenenamento, causado por excesso de CO2 no sangue. Ainda, a asfixia mecânica pode ser direta (e.g.: estrangulamento) ou indireta, pela aspiração de um corpo estranho.
Para se averiguar a causa da morte nessa hipótese – queimadura ou asfixia – existem diversos procedimentos: (i) retirada de sangue do coração, pois se nele houver CO2 indica que a causa da morte foi asfixia, se houver O2 a morte se deu por queimaduras; (ii) exame do pulmão, pois a superfície do pulmão asfixiado apresenta o sinal de Tardieu, pontos vermelhos escuros, devido ao rompimento dos vasos sangüíneos dos alvéolos, provocados pelo esforço do indivíduo asfixiado para respirar; (iii) exame da reação vital, segundo o qual, se o sangue da lesão contiver glóbulos brancos (eritrócito) e fatores de coagulação, é sinal de que a lesão ocorreu enquanto a pessoa estava viva[2].
A variação e a prova da relação de causalidade do incêndio e o falecimento da vítima é uma cadeia única de eventos jurídicos a serem avaliados para verificar a imputação de responsabilidade civil e penal.
Na lesão corporal seguida por morte, a pessoa sofre uma série de queimaduras, o que acaba levando à sua morte. Sempre a lesão deve ser mensurada conforme sua classificação no art. 129 do CP.
Tratamentos de Queimaduras
2. Classificação
As queimaduras classificam-se segundo duas variáveis:
a) por quantidade de calor: quanto mais calor, mais intensa a queimadura;
b) por tempo de exposição: quanto maior o tempo de exposição, maior a queimadura.
Observação: Há o caso em que a quantidade de calor é tamanha, que a mínima exposição ao calor já provoca a queimadura.

Tratamentos de QueimadurasEstão ligados a equação de quantidade de calor e tempo de exposição.
2.2. Graus de queimaduras, segundo Lussena/Hofmann
Academicamente, fala-se em 4 graus de queimaduras:
(i) Queimadura de 1° grau – Há apenas a formação de eritema (uma simples vermelhidão) como característica. É passageira, deve desaparecer em 24 horas. A pele fica vermelha, pois no momento em que o local é queimado, ocorre um grande afluxo de sangue no local como resposta do corpo para esfriar a região que esta sendo queimada. Toda vez que há uma exposição leve formando o eritema será queimadura de primeiro grau. Apenas atinge a epiderme;
(ii) Queimadura de 2° grau - Há o flictema que são vesículas com líquido seroso, vulgarmente chamada de "bolhas". Geralmente há uma região de queimaduras de primeiro grau em torno da queimadura de segundo grau. Forma-se quando, com o calor, o sangue é direcionado para resfriar o local, e o soro – em razão do calor – extravasa das veias, formando a bolha.
(iii) Queimadura 3° grau - Há a perda da pele e tecidos subcutâneos. A lesão é chamada de escara, havendo a exposição do tecido subjacente podendo até haver a exposição do osso; há pedaços carbonizados. Geralmente ocorre pelo contato com objetos sólidos, que arrancam a pele. A escara pode ser classificada como lesão corporal gravíssima, pois atinge a proteção do corpo, ficando sujeito à germes no ambiente, o que explica o alto índice de mortes de queimados por septicemia (infecção generalizada). A cicatriz em geral é escura em forma de pergaminho (efeito de pergaminhamento da pele, pois há a perda da elasticidade da pele). O pergaminhamento ocorre porque a cicatrização é defeituosa. A cicatriz é acastanhada (é mais intensa quando há pigmentação da pele é muito forte), tem pergaminhamento, é radiada (indica um centro em que a pele foi repuxada).
(iv) Queimadura de 4° Grau - em razão da alta temperatura, o carbono presente no organismo se queima, criando uma lesão de tonalidade escura, a carbonização.

Pode ser total ou parcial:
a) Carbonização total - A carbonização é uma exposição da vítima por tanto tempo que provoca a combustão do elemento químico carbono presente no corpo, ou seja, a carbonização é a perda do elemento químico carbono no local em que a pessoa foi atingida. Há a desidratação intensa da pele, ocorrendo o seu repuxamento pela perda de água, retraindo os músculos, podendo ocasionar na vitima a posição de "boxeador" (braços repuxados); a boca abre e os dentes aprecem pelas queimaduras dos lábios dando a impressão que a pessoa morreu gritando; ocorrem fraturas espontâneas, e desprendimentos das genitálias masculinas;
b) Carbonização parcial - é possível que a pessoa sobreviva desde que a parte carbonizada seja muito pequena e tenha sido removida.
O problema da queimadura não é o grau, mas a sua extensão. Há autores que sustentam que até 30% do corpo de queimaduras pode ocasionar risco de vida.
Ainda, cremação não é um tipo de queimadura, é um destino do ser humano. O forno deve estar a 1000°C pelo período mínimo de 45 minutos para ocorrer a queima completa do corpo. A cremação exige uma série de requisitos para autorização; ou uma declaração do "de cujus" relatando a sua vontade.

CONCLUSÃO
Queimaduras são, segundo Eduardo Roberto Alcântara Del-Campo, "lesões corporais produzidas pelo calor agindo diretamente sobre o organismo em qualquer de suas formas. As mais comuns são aquelas causadas pelo fogo, líquidos em ebulição e metais incandescentes"
São classificadas, segundo Lussena/Hofmann em quatro graus; ainda é possível classifica-las com relação à extensão, podendo ser mais severas de acordo com a área atingida, da importância vital desta área e o grau de profundidade.

Fonte:
CROCE, Delton. Manual de Medicina Legal. 6ª edição, 2009.
DEL-CAMPO, Eduardo Roberto de Alcântara. Medicina Legal. 2ª edição, SARAIVA, 2006.
GRECO, Rogério. Medicina Legal a Luz do Direito Penal e do Direito Processual Penal. 8ª edição, Impetus, 2009.

SALADA TROPICAL 7 porções - 270 Kcal/porção
Ingredientes
- 1 pé de alface americano
- 1 maço de agrião médio
- 400 g de ricota defumada
- 2 maçãs vermelhas com casca
- 1 cacho médio de uva Itália
- 1 cacho médio de uva rubi
- 1 maço de hortelã fresca
- suco de 5 laranjas
- 4 colheres (sopa) de azeite
- 1 colher (sopa) de shoyo
- 1 pitada de noz-moscada
- 1 dúzia de tomates cerejas bem vermelhos
- sal a gosto
Modo de Preparo
Corte o alface à Juliana. Solte as folhas do talo do
agrião. Corte as uvas ao meio e retire as sementes.
Solte as folhas do hortelã. Triture a ricota
rusticamente (pedaços grandes). Corte as maçãs
em
tiras
e coloque-as numa cuba com água e suco de
1/2 limão (para que não escureça). Monte a salada numa
travessa ou numa saladeira. Distribua harmoniosamente
em camadas o alface, o agrião, a ricota, as maçãs, o
hortelã, as uvas e os tomates cereja inteiros. À parte
numa cumbuca, junte osuco das laranjas, o azeite, a
noz-moscada, o shoyo e o sal. Misture tudo e despeje
sobre a salada para servir.
HAPPY CHRISTMAS...
Feliz Natal

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

DERMATOSE CAUSADA PELO CIMENTO

O cimento, a massa de cimento ou concreto, quando em contato freqüente com a pele de muitos trabalhadores da construção civil, pode:
 Ressecar, irritar ou ferir as mãos, os pés ou qualquer local da pele onde a massa de cimento permanecer por certo tempo.
Produzir reações alérgicas, e isso depende do contato do cimento com essas partes do corpo.
Se as mãos ou os pés de um trabalhador da construção civil estiverem feridos ou irritados após contato com o cimento,
ele deve fazer o seguinte:
Procurar o serviço médico da empresa.
Caso esse serviço não exista, o trabalhador deverá procurar o posto de saúde mais próximo de sua casa ou de seu trabalho.
Nessa fase, deve evitar o contato com cimento até as mãos ou os pés melhorarem.
 
Será preciso usar luvas e/ou botas ao voltar ao trabalho.
Se for obrigado a trabalhar ou insistir em fazê-lo com as mãos ou os pés irritados ou feridos poderá piorar e até ficar alérgico ao cimento.
Se sofrer algum arranhão ou ferimento no serviço, deve procurar rapidamente pelo socorro médico. Antes disso, é preciso lavar bem o local ferido com água corrente e sabão ou sabonete, e desinfetar
com água oxigenada.
A dermatose ocorrida no serviço é como se fosse acidente de trabalho. Deve, pois, ser tratada pelos serviços médicos do SUS que atendem a esses casos. Se isso acontecer, a empresa de-verá emitir a Comunicação de Acidente do Trabalho (CAT), a fim de assegurar o salário do trabalhador e o tratamento integral da dermatose gratuitamente.

Para proteger sua pele, siga estas recomendações:
 Na preparação da massa de cimento use luvas e botas de borracha forradas internamente.
 Não trabalhe descalço ou de sandália havaiana, ou de bermuda.
 Se sua roupa estiver suja de massa ou calda de cimento ou concreto, troque-a logo que possível.
 Deve-se evitar trabalhar de bermuda, o melhor é usar calça comprida. Trabalhar de sandália havaiana prejudica a pele:
botas de borracha ou couro protegem os pés.
 Sempre que possível, quando trabalhar em contato com a massa de cimento,
use luvas de borracha forradas.
Luvas ou botas rasgadas ou furadas são um perigo! Precisam ser trocadas imediatamente.
 Se cair massa ou calda de cimento dentro da luva, é preciso retirá-la imediatamente e lavar as mãos e as luvas por dentro e por fora. Deixe escorrer toda a água.
 Se a bota furar ou rasgar, deve ser trocada rapidamente. Não trabalhe com bota furada ou rasgada
Pó ou cavaco de madeira dentro dos sapatos ou das botas pode irritar os pés.
O melhor é usar meias de futebol.
Se entrar massa ou calda de cimento pelos furos ou rasgos da bota, pode provocar dermatoses graves nos pés.
Se cair massa de cimento ou calda de concreto dentro da bota, o trabalhador deve retirar a bota e a meia imediatamente e lavar os locais atingidos.
 Não deixe a calça úmida de calda do cimento em contato com a pele.

 Nunca use o agitador sem proteção e sempre use óculos de segurança, luvas, botas e capacete.
 Se cair concreto dentro da luva ou bota, deve-se lavá-los imediatamente, assim como as mãos e os pés. Isto evitará ferimentos e queimaduras pelo cimento.
Ao final do trabalho diário, os pés e as mãos devem ser muito bem lavados, para retirar restos de cimento que ficaram na pele e nas unhas.
Extraído da cartilha Dermatose profissional na Construção civil
causada pelo cimento, publicação da FUNDACENTRO – MTE


segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

DICAS DE SAUDE NO TRABALHO



Quem passa o dia no computador conhece os vilões do trabalho: tendinite, bursite, dor nas costas… E as secretárias, estão ainda mais expostas a esses riscos. A fisioterapeuta Débora Pinto ensina a evitar os problemas mais comuns:
  • Olhe em frente:A tela do computador deve estar reta, na altura dos olhos, e com o brilho o mais suave possível.
  • Tome um cafezinho:A cada três horas, faça uma pausa de cinco minutos para se mexer e alongar o pescoço, as pernas e os braços.
  • Dê uma piscadinha: De hora em hora, abra e feche os olhos várias vezes por cinco minutos. Só tome cuidado para não piscar pro chefe.
  • Pausa: A cada 3 horas, alongue-se por 5 minutos.


Primeiros Socorros
 

Desenvolver competências para prestar auxílio imediato à vítimas de acidentes e mal súbitos, mantendo-a com vida até a chegada de auxílio competente, reduzindo complicações por atendimentos totalmente leigos e intepestivos.

  • Conceito:Primeiros socorros é o cuidado imediato à alguém ferido ou doente,com a finalidade de: Preservar a vida Promover a recuperação Prevenir que o caso piore

  • Tratamento não é a finalidade dos primeiros socorros!Isto deve ser indicado e executado por profissionais habilitados, em locais adequados: CLÍNICAS, HOSPITAIS, AMBULATÓRIO!
CULINÁRIA SAUDÁVEL...



RABANADA DE FORNO LIGTH...


  • 300 g / 6 pães franceses amanhecidos
  • 1 xícara (chá) de leite desnatado
  • 198 g / ½ lata de leite condensado light
  • 2 gemas
  • 1 colher (sobremesa) de margarina light para untar
  • 2 colheres (sopa) de canela em pó
  • 1 colher (chá) de adoçante granular em pó.

  • Modo de preparo
        
    Ligue o forno em temperatura média (180 graus). 2.
    Corte o pão em fatias de 2,5 cm de espessura e despreze as fatias das bordas.
        

    Coloque o leite, o leite condensado e as gemas num recipiente e misture até obter um creme homogêneo.
    Mergulhe as fatias de pão no creme, para absorverem o líquido, mas retire rapidamente para que não encharquem.
        

    Unte uma assadeira com a margarina light.
        

    Distribua as fatias de pão, na assadeira, deixando um espaço entre elas.
        

    Leve ao forno pré-aquecido e deixe assar por cerca de 15 minutos.
        

    Após este tempo, vire as rabanadas e deixe assar por mais 5 minutos.
        

    Retire as rabanadas do forno e coloque sobre um prato.
        

    Polvilhe a canela e o adoçante e sirva a seguir.    





    MENSAGEM...


    Desta forma após realizar o primeiro atendimento, solicite ou encaminhe a vítima para avaliaçao médica !